domingo, 18 de outubro de 2009

Faça da sua vida uma peça de teatro.


Eu fico impressionada com quantas formas que temos hoje de se expressar e com a forma que elas foram se aperfeiçoando ao longo de todos esses anos, mas uma delas me chama mais a atenção. Eu me admiro muito com o teatro. É uma arte que todos fazem e nem ao menos percebem, e nenhum é um ator profissional. Como se todos nós usássemos máscaras. Alguém que quer mentir pra mãe pra para uma festa que vai bombar no final de semana é diferente daquele que vai mentir pra namorada dizendo que nunca ouviu falar daquela menina que ele estava beijando na festa que bombou no final de semana. Ser várias pessoas ao mesmo tempo, pra cada ocasião, pra cada pessoa diferente usar uma mascára que é totalmente diferente da anterior e todas elas baseadas em esteriótipos irritantes.
Pra que serviria então uma peça de teatro? Alguém um dia viu que demonstrar várias ações teatrais, dentro de um contexto criado antes, divertiam a população. É como se eles estivessem vendo um espelho deles só que com um ensaio prévio. É como se visitássemos nossa vida de camarote e de uma forma que não é necessário nos comprometer. Alguns ainda arriscam tentar tirar algumas risadas de nós e outros, algumas lágrimas. Mas uma peça de teatro deixa de existir quando você se levanta daquela cadeira e não leva nada dali. Nem uma risada, uma lágrima, um rosto boquiaberto, uma crítica, um elogio. Seria como se não tivesse uma opinião crítica sobre uma vida que você acabou de assistir.
Todos nós somos ótimos atores de drama, comédia, tragédia e todos outros genêros teatrais existentes. Eu tenho várias máscaras. Já usei-as tantas vezes que hoje não tem mais graça e as vejo como lembranças de inúmeros momentos que eu tive sorte ou azar de poder usá-las. Não sei qual delas eu quero usar hoje. Pensei em criar uma... Uma que as pessoas ao meu redor demorassem para descobrir qual a sua real finalidade e que surpreende-se até a mim mesma. Bom, um pouco de imaginação que ainda me resta deve servir.

Nota: Você vai melhorar, maninho. Estamos todos torcendo pra isso tá?
Besseurs :*
Priscila Nayade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hoje eu só quero pedir desculpas.
É isso, desculpe-me irmã.
:*

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Perto de você.


Muitas pessoas viviam no meu entorno, me fazendo bem, feliz e me ajudando a construir cada pedacinho de mim com a peça que pudesse oferecer. Então, chegou você. Há três meses atrás, querendo ajudar a me montar também. Com pouco tempo de trabalho, percebi que o seu sorriso, o seu olhar, as suas gracinhas para chamar minha atenção, me balançavam de uma forma que eu não poderia imaginar. Quando ninguém mais tinha o que oferecer para a minha montagem, você vinha com uma peça que nenhuma pessoa havia visto antes e desde aí, comecei a te ver com outros olhos, te dar sorrisos diferentes, abraços mais fortes... E sem você perceber, se tornou uma peça de suma importância em mim. Uma peça que combinava perfeitamente com a que eu não conseguira encontrar em minhas buscas e que se encaixava tão bem que por um momento pensei que substituiria as outras. E desde então, preciso tanto dessa sua peça que não creio que seja capaz de encontrá-la em outro lugar, uma que me faça tão bem, que me encha de carinhos e palavras sinceras, que me mostre uma outra visão dessa minha vida mais ou menos, que me conte seus sonhos por horas, que me ouça falar besteira por mais horas ainda, que me abrace e prometa que ficará lá por anos e anos à fio e que não preciso me preocupar com nada. Que cuide de mim como se eu também fosse sua peça. Como se você também precisasse da minha peça para sorrir de uma forma ímpar. Como se a minha mão com a sua, entrelaçadas, nos unisse de um jeito tão estranho, mas ao mesmo tempo tão perfeito formando um amor que ultrapassa qualquer forma de entendimento.

Eu te amo (L)

Irmãs postiças.


Eu não tenho melhores amigas. Tenho irmãs. Irmãs que a vida me permitiu escolher, selecionar... Que me permitiu conhecê-las quando mais precisei de um ombro solidário, um olhar carinhoso, um riso sincero. Tantas amigas já passaram por essa minha vida mais ou menos que, quando tento contar, acabo por perder a conta, mas algumas poucas, resolveram ficar. Resolveram, após a bifurcação de caminhos que sempre surge para nós escolhermos, dizer a mim: "Vamos juntas." e seguiram a mesma trilha que a minha. Nesse caminho desconhecido que conhecemos e desvendamos juntas, surgiram outras pessoas, outros amores, outros amigos, outras formas de ser feliz... E às vezes, nos separamos por um tempo. Dias, semanas... Mas quando menos esperamos, porém no momento que mais precisamos, os sorrisos sinceros, os abraços calorosos, os segredos confidenciais, as conversas tão duradouras, surgem e invadem novamente nosso dia-a-dia, trazendo à tona lembranças e fortalecendo cada vez mais o laço existente. E assim eu resumo minhas melhores amigas, minhas irmãs mais novas, minhas irmãs postiças: pequenas mulheres que sempre estarão lá por mim assim como sempre estarei lá por elas.

Nota: Gomen por todo esse tempo que eu estive fora, mas é que eu estava simplesmente sem tempo! E quando chegou o feriado, admito que tive muita preguiça... Porque dia de aula é assim mesmo, um tédio, uma preguiça que toma conta de todos! Mas hoje eu falei com a Gabi: "Hoje eu posto no blog sem falta!". Eu nem ao menos tive tempo de postar um texto de três meses de namoro que eu fiz dia 03/10, mas eu vou tentar compensar depois. Estava precisando mesmo escrever! Minha cabeça estava cheia de idéias só não sabia como colocá-las eu uma tela branca com um tracinho preto piscando pra mim. Texto dedicado à Ju e Gabi, minhas irmãzinhas mais novas que estão comigo há 7 anos de amizade... Hoje fui assistir filme na casa da Gabi, como a gente fazia antes... Nossa! Fazia tempo que eu não ria tanto... Ainda nem sei como agradecê-la (ela e o meu namorado) por terem saído num domingo de tarde pra me filmar fazendo atuação dos 7 pecados capitais, lá na QI, pra um trabalho de teatro... Mas eu sei que ela se divertiu pacas, mesmo sendo um dia entediante daquele jeito né, Gabi-chan?

Bonna nuit.
Priscila Nayade

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A vida está nos olhos


É preciso a certeza de que tudo vai mudar;
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós:
onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração;
Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver …
Se não houve frutos, valeu a beleza das flores.
Se não houve flores, valeu a sombra das folhas.
Se não houve folhas, valeu a intenção da semente.

Henfil


Nota: Um milhão de desculpas pela demora para postar, mas é que eu estava totalmente sem tempo! Estudando, estudando, estudando, namorando... minha rotina tem se baseado mais ou menos dessa forma. Então, estou tento pouco tempo para postar aqui sendo que é uma das coisas que eu mais gosto de fazer no dia. O texto de hoje não é meu porque eu não tive tempo de escrever um decente, mas prometo que até domingo posto alguma obra minha ok? Hoje foi um dia bem cansativo com aulão, calor, MED, calor, livros, calor... Sim, tá MUITO quente aqui cara! Vamos todos derreter se esse clima não mudar ! E meu nariz vai cair com essa mudança repentina.. acho que estou realmente ficando gripada :/

Besseurs :*

P.Nayade

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Alone.

A preguiça hoje tá reinando sobre mim, cara! Não tem condições! Acabei de voltar do Ideal MED, que é um cursinho que eu faço específico para Medicina, Direito e Engenharia.. Tá que eu quero Letras, mas nunca pode-se prezar pelo pouco esforço porque o curso tem uma nota consideravelmente baixa né? Então, a Celina, minha mãe postiça, leu um texto para gente sendo que ela NUNCA leu as coisas dela pros alunos assim né?
Daí, ela disse que existe várias formas de dizer 'eu te amo' para alguém. Flores, carros de som, micos... Mas palavras expressam tão bem quanto todas essas maneiras e você nem precisa ser tão boa assim com elas. E aí ela leu. Havia uma intertextualidade escrotíssima! E realmente me fez perceber que as coisas estão acabando, pouco a pouco, porém, quando a maioria percebe, já se foi todo aquele mundo do ensino médio e aí você entra em uma realidade que a sociedade lá fora te prepara e que não era aquilo que você idealizava quando mais jovem e então, mudamos nosso comportamente. Porque precisamos crescer para nos adaptar. É aí que esquecemos as risadas, brincadeiras, palhaçadas, piadas, besteiras, briguinhas sem motivo, fofocas, estudos para multi... Realmente, como seria bom que tivessemos um gravador para podermos, sempre que possível, dar play e ouvir mais uma vez aquela risada estranha que se destacava no meio de todas as outras. Como seria bom se tivessemos uma forma de gravar aquele sorriso sincero que você recebeu quando menos precisava de palavra. Como eu queria eternizar vários momentos da minha vida, aqueles que me fizeram bem e deixar no passado aqueles que me derrubaram no meu caminho, mas sem nunca esquece-los por total porque às vezes precisamos recorrer aos nossos erros e falhas para que não os cometamos mais. Sim, eu queria. Mas querer não é poder, né? Solidão? Nunca, pois tenho certeza de que enquanto eu tiver fotos, ouvir uma voz conhecida, um abraço repentino, uma risada louca, uma saída com os amigos, um olhar, um sorriso... Minha alma estará sempre cheia de lembranças. E se elas estão a minha volta e me fazem um bem imenso, eu jamais estarei sozinha.

Beeeijos :**
P.Nayade

sábado, 12 de setembro de 2009

17.


O melhor de fazer dezessete anos é descobrir que, simplesmente, esqueci de crescer. Na verdade, fiz questão de esquecer. Talvez porque não esteja pronta para encarar esse mundo tão vasto, tão infinito. Talvez porque não é a hora ainda de crescer. Talvez porque eu quero ter para sempre eternizado em mim meu espírito de criança que tanto me agrada. Talvez porque crescer agora nem deve ter tanta graça assim. Não quero ficar adulta agora. Agora não, por favor.

Nota: Aah gente, sem texto hoje porque eu tô com muiito sono e ainda é meu aniversáario!
DEZESSEEETE anos! Ainda tenho mais um ano até eu poder ser presa, beber até entrar em coma alcoolico e responder a processo publico...
Primeira pessoa que me deu parabéns foi o Vitor, meu namorado. Cara, ele é muiito fofo *--*
Prometo postar outra coisa decente hooje, mas agora não porque realmente eu to pescando legal...
Beeesseurs :*

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

I miss you.



As coisas nunca pareceram tão distantes, tão longes de mim desde que você se foi. Tudo girou tão lentamente à minha volta, em câmera lenta e tudo pedia você ao meu lado para fluir naturalmente. Acho que isso é a prova de que meu coração não entende mais o que é viver sem a sua presença, sem o seu calor, o seu abraço que me protege de todas as formas, sua voz a me jurar amor eterno... Eu passei cada minuto esperando para que o próximo minuto chegasse o quanto mais depressa. Deve ser saudade. Sentir saudades dói? Muitos dizem que é agonizante sentir a falta de alguém ou de algo, que é uma sensação tão incômoda que nem vale a pena senti-la duas vezes em pouco tempo. Em mim nunca doeu. Não que eu me lembre. Saudade deveria sim ser sentida de todas as formas: com o coração, alma, mente e pensamento... Porque nada, absolutamente nada paga o batimento acelerado dos dois quando os olhares se encontram mais uma vez, quando os abraços se encaixam, como as almas enfim voltam ao lugar original. E agora você voltou. Não se o mundo está bom, mas eu tenho certeza que ele ficou bem melhor quando você chegou.
Eu te amo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como a Bela e a Fera.

De uma forma bem estranha, imprevisível, surge uma paixão. Pode ter certeza que jamais surgirá uma na hora que você quer, que você espera ou precise. Ela não gosta de surgir quando todo mundo está olhando e sim, vem de mansinho, a passos leves e ninguém consegue deter ou mesmo controlar.
Após um tempo de sensações novas, vorazes, delicadas, eufóricas, ela amadurece. Assim como tudo na vida que nasce, um dia ou outro, tem que se desenvolver, a paixão também age dessa mesma forma. Ela cresce, cria volume, conteúdo e se transforma em amor. Aquele que todos querem, correm atrás e, muitas vezes, não alcançam ou desistem e deixam a paixão morrer. Por isso, há poucas espécies de amor hoje. As pessoas começaram a querer viver coisas momentâneas, sem se importar com o que possa vir depois... O futuro passou a ficar em segundo plano. Mas enquanto tiver ao menos um apaixonado nesse mundo inteiro, ainda haverá uma faísca de amor pronta para acender uma fogueira inteira dentro do nosso corpo. Não é tão difícil assim amar alguém... É apenas não se deixar levar por um rosto bonito. Não ser leviano com o coração dos outros e não deixarem que os outros sejam levianos com o seu. Não desistir e mostrar a si próprio que vale mesmo a pena viver um grande amor. É aceitar a mão de uma pessoa totalmente improvável que apareceu na sua vida para te mostrar o desconhecido. É só nunca amar pela metade porque, se você oferece um 'meio-amor' a alguém, não é digno de senti-lo: isso é privilégio do 'amor total'.
E assim, quando o amor bater a sua porta, não finja que não está lá e abra a porta. Permita que ele invada sua vida sem pedir licença, que ele mude o que quiser mudar. O mínimo que ele poderá te oferecer um sentimento verdadeiro, puro. Assim como o da Bela e a Fera.

Priscila Nayade

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dois meses de namoro.



Hoje, não tem texto, não tem poema, não tem verso. Porque hoje, pode não ser o melhor dia da minha vida, afinal, a pessoa que eu mais queria ao meu lado era você amor. Hoje, quando fazemos dois meses de pura felicidade, amor, besteiras, carinhos, abraços, risos, você não está aqui comigo... Cinco dias nunca pareceram tão distantes quanto aparentam para mim hoje. Mas como você prometeu, eu deixei um pedacinho de mim quando você foi assim como você deixou um tantinho de você em mim quando teve que se soltar do meu abraço. E eu fiquei lá, esperando que a dor da saudade fosse embora logo, que a vontade louca de chorar que eu tinha naquele momento também fosse embora... Pra bem longe dos meus pensamentos, do meu coração, da minha alma. Mas hoje não é dia de estar triste e sim, feliz. Feliz por estar com uma pessoa que eu amo tanto há dois meses e que eu sinto que ainda vai durar mais e mais, que comemoraremos muito mais meses. A coisa mais perigosa e perfeita que eu já fiz foi querer entregar meu coração a um estranho, dar a mão a ele e deixasse que ele me guiasse pelo caminho desconhecido. Nem sempre aquilo que possa mudar nossas vidas seja ruim. Você é a prova viva disso... a prova de que minha alma não vive mais sem a sua porque as duas além de se entenderem, elas se completam. Apenas.


Eu te amo Vitor Araújo :)

Dois
meses de namoro *------*
P. Nayade

domingo, 30 de agosto de 2009

Perdição constante.


Estou perdida. Perdida em pensamentos inúteis e importantes, delicados e vorazes. Perdida entre o fazer ou não, arriscar ou não, dar um passo pra frente ou dois para trás, em escrever sobre amor ou sobre perda. Perdida em manter um amor em decadência ou arrumar um outro, em comprar uma caneta vermelha ou azul, em ficar calada ou falar sem parar... Perdida. Em tudo. Nada que eu consiga pensar, me tira de todas as indecisões que aparecem na minha curta vida. Eu queria poder conciliar todas as coisas que enfrentam minha mente todos os dias. Queria poder comer pizza sem me preocupar com quantas calorias estaria colocando para dentro do meu corpo, queria poder ir para todas as festas possíveis, virar a noite e ainda conseguir estudar para a prova do dia seguinte. Queria que meu dia pudesse ter 48 horas para eu poder fazer tudo que eu deixo pra amanhã. Queria uma pessoa que me amasse de verdade, me entendesse e eu conseguisse amar como nunca. Queria rir na hora certa e na hora errada. Queria que todos os poemas falassem de amor. Queria que a melancolia, tristeza, saudosismo fossem reduzidas a uma quantidade insignificante. Queria ter os melhores amigos do mundo que me dessem chão quando precisasse de uma base sólida e asas para que eu pudesse alcançar o céu. Queria parar de ter nostalgia do futuro, torcendo para que ele chegue logo até mim e pensar em viver um dia de cada vez. Queria que tivessem mais pedras no meu caminho para que eu pudesse aprender com meus erros mais rapidamente e, assim, poder passar por cima delas ao invés de tropeçar nelas. Não só no meu caminho, mas como no de todo mundo. Queria que as pessoas parassem de pensar tanto em seus objetos pessoais e começassem a dar mais valor à sociedade que as rodeiam. Ah, eu queria fazer tantas coisas... Não ter que ficar tomando decisões de sim e não, mas de nada adianta. Palavras não vão fazer com que meus desejos realizem, com que a cabeça das pessoas mudem e nem que algo extraordinário aconteça na minha vida agora e já. Mas tenho a consciência de para conquistar as coisas que eu quero tenho que fazer por onde. Pode até dar errado, mas vou tentar e tentar de novo, afinal, nunca fui de desistir na primeira queda. Priscila Nayade.
Nota: TÉEEEEEEEEEEEDIO TOTAL! A viagem do meu namorado tá chegando, hoje é domindo e eu não sai pra lugar nenhum, e todo mundo vai viajar menos eu... Acho que o texto tem um pouquinho da minha indignação de querer as coisas e nem sempre poder tê-las... Mas a gente acostuma. Besseurs :* P. Nayade

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Minhas palavras.


Pode ser a maior ou a menor da língua portuguesa. Pode ser vício de linguagem ou, talvez, ninguém saiba o significado. Pode ser característica forte de alguma escola literária ou ter sido inventada por alguém. Pode ser solta ou encaixada em uma simples melodia. Ser oração ou dialeto. Ser decisão ou dúvida. Ser bonita ou estranha. Ter vinte e três sílabas ou apenas uma. Ser escrita em um guardanapo ou em uma lei. Palavra. Como que algo que se demonstra tão simples pode esconder importâncias diferentes como se fossem líquidos depositados em recipientes diversos? Talvez, o meu maior erro tenha sido me precipitar com as minhas palavras. Podiam até ser os mais bonitos versos já recitados para você, mas não fazem sentido quando são feitos de areia. Sim, assim como a areia branca da praia, minhas palavras atingiram você. Elas impregnaram na sua pele com uma facilidade tão assustadora que, admito, dei um sobressalto. Inicialmente, as palavras pinicaram seu corpo, te incomodaram, te tiraram a sua monótona paz, mas você mesmo sabia que não podia fugir delas. E eu, como uma tola, vi você deixar cada grão de areia que estava no seu corpo se esvair com o vento forte que passou um tempo depois de eu as ter colocado e, inclusive algumas dessas minhas poucas palavras foram espanadas com a suas próprias mãos, como se você não precisasse delas, como se não as quisesse com você. Então, meus olhos se sobrecarregaram. Lágrimas caiam por meu rosto liso e pasmo com a situação que estava diante a minha visão tão acostumada com tudo. Eu não as devia dito... Devia ter esperado um pouco mais ou nunca dize-las. Talvez tenha sido para a pessoa errada, na hora certa ou na hora errada com a pessoa errada. Não acredito que você possa ter sido uma pessoa certa. Mas como muitas coisas na nossa vida acontecem para nos fazer ver os fatos com olhos mais críticos ou mais amenos, eu aprendi: as minhas palavras são apenas minhas. Se elas virarem poeira que seja nas minhas mãos. Se elas forem volúveis, que escorreguem pelos meus dedos. Se elas são sinceras, que tenham vindas do meu coração. E com esse acontecimento eu pude ter uma certeza das poucas que eu tinha. Grãos de areia ainda soprarão no seu rosto. Se você irá se incomodar ou não, eu não sei ainda, mas elas nunca mais sairão da minha boca, com a minha voz que você soube menosprezar tão sutilmente.
Priscila Nayade.

Nota: Não, não... eu não terminei meu namoro ok? Só estava afim de escrever sobre coisas assim... Minhas vontades são mesmo exóticas. Meu namorado fala que tem admiração pela a minha forma de escrever, mas eu não consigo ver nada demais oras :D Hoje foi dia de tirar foto para o convite de formatura... Senti um clima meio tenso em uns grupinhos lá, mas é extremamente normal né? Terceiro ano acabaaaando T.T Como a Gabi disse: 'Não sei se falo GRAÇAS A DEUS ou se eu falo AAAAAAAAAAAAAAAH' e é a mais pura verdade :D
Mas tudo nessa vida é transitório né?
Amo vocês :*
besseurs *-*
P. Nayade.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Melissa 30 anos :)


Essa aqui sou eu e essa é a Patty. Sempre de melissa né? A Patty gostava do Gil. O Gil gostava de mim. Aí a Patty brigou comigo e até a gente fazer as pazes, eu tive umas quatro melissas. Foi quando eu comecei a gostar do Caio e o Gil a gostar da Patty. Daí, a Ju mudou pra cá... Viiixi... Demorou mais cinco melissas pra gente entender que era possível ter duas melhores amigas que foi quando apareceu o Paul, estudante de intercâmbio. Hm... seis meses sem ninguém emprestar melissa pra ninguém até ele voltar lá pra Massachusets. Durante as próximas oito, nove melissas rolou um monte de coisa legal: o mundo ganhou três novas universitárias, perdeu três velhas virgens, a Ju fez uma tatto, a gente passou o carnaval na Bahia e a Patty comprou um carro. A faculdade acabou, mas a gente seguiu morando juntas aguardando que nossos futuros maridos finalmente nos encontrasse. A Ju foi encontrada umas oito vezes. Eu umas quatro e a Patty sortuda... uma só. No fim das contas, ficou só eu e minhas lindas melissas no apartamento e foi quando eu recebi um e-mail. Era o Paul! E ia passar um mês no Brasil e precisava de um lugar pra ficar! Aaaaai, Massachusetts... terra prometida!
Melissa, há trinta anos realizando sonhos de plástico .
Nota: Em homenagem aos 30 anos de melissa no Brasil, o texto da nova propaganda PERFEITA dela! Tipo assim, paguei muiiito pau! O link da propaganda é esse: http://www.youtube.com/watch?v=C6IlOHwVjXM
e vale muito a pena dar uma olhadinha gente :D
Hoje foi só cursinho e ralação.. nenhuma novidade pra contar e tá tudo certo :D
Besseurs meuus amores :**
P.Nayade

sábado, 22 de agosto de 2009

Luiz Trento :)


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".
Nota: Ontem foi aniversário doo meu irmãozão que fez dezoitinho mas mora longe e foi uma pena que não consegui postar um texto bem lindo pra ele como era de meu pensamento :/ Mas mesmo assim, o que vale é a intenção e sei que ele não merece apenas uma crônica um tanto quanto inutil, mas é o máximo que posso oferecer a ele na distância que eu tô e que consiga causar um protótipo de sorriso nele :D Luiiiz! Meu irmão, PARABÉNS de novo! *-* Amoo você demais vei *-* Besseurs :* P. Nayade

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Meu céu.

Queria tanto poder mexer nos seus cabelos sem um mínimo toque. Queria que sentisse minha presença nas tuas horas mais solitárias. Como eu desejaria que pudesse te fazer rir com um mínimo de esforço, talvez com uma brisa fraca ou até mesmo te acariciar quando estiver deitado na sua cama esperando apenas o sono chegar. Talvez, poder dizer 'eu te amo' sempre que eu quisesse, na hora que me desse vontade, que eu pudesse.
De nada adiantaria eu ser um rio, cercado de mudanças constantes, de instabilidade, de volubilidade. Uma verdadeira metamorfose que, assim como pode vir de gota em gota e se transformar no infinito de um mar, pode também, ser um mar tão grande e se sentir apenas uma mínima gotinha de água.
De nada me adianta ser o sol, sempre brilhando, fazendo verdadeiras demonstrações de beleza e esplendor na sua chegada e na sua ida, aquecendo a todos os seres... Porém, quando seus espetáculos colossais acontecem, a maioria dos seus espectadores ainda está a dormir em sono profundo.
Mas sim, desejo ser o céu. Por que? Talvez seja a única forma de eu poder te ver onde você estiver e tomar conta dessa jóia rara que alguém fez com que aparecesse na minha vida. Poder te abraçar a qualquer hora e sussurrar juras de amor eterno de uma forma que sua mente grave e jamais as esqueça. Sim, eu quero ser o céu. O seu céu.

Nota: Eu estou extremamente quebrada do dia do estudante... Ser goleira de um time de futebol de sabão onde tem mais sangue do que detergente, definitivamente, NÃO DÁ CERTO! Todas as minhas articulações estão doendo tanto... Mas mesmo assim tive forças de escrever uma crônica decente *-*
Besseurs :**
P. Nayade

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Canção


Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;

- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas

do azul das ondas entreabertas,

e a cor que escorre de meus dedos

colore as areias desertas.


O vento vem vindo de longe,

a noite se curva de frio;

debaixo da água vai morrendo
meu sonho,
dentro de um navio...


Chorarei quanto for preciso,

para fazer com que o mar cresça,

e o meu navio chegue ao fundo

e o meu sonho desapareça.


Depois, tudo estará perfeito;

praia lisa, águas ordenadas,

meus olhos secos como pedras,

e as minhas duas mãos quebradas.


Cecília Meireles


Nota: Hoje eu não tava inspirada o suficiente para fazer uma crônica e eu não sei fazer poesia... na verdade, não sou muito boa com rimas.
E amanhã começa a minha abstinência de vida social com o Ideal Med, afinal, agora é a hora de ralar e suar para no final no ano estar numa universidade e se preparando pra sair de casa não é? Estou até gostando dos meus dias depois que começaram as aulas... Pensei que seria bem pior. E realmente amor, as pessoas não compram rifa! Que povo mais murrinha né? xD Dia do estudante chegando e a budega da camiseta não ficando pronta e o povo não pagando a budega da camiseta... acho que vou ter que pagar com o corpo,hm. Mentira. Poesia em homenagem a miinha best: Gabi chan :D Porque ela tem um caso de amor com Cecília que eu nunca vi na vida! Ah, mas tenho que admitir que a mulher é escrota. ;D Beijos graaaaaaaandes P.Nayade.


domingo, 9 de agosto de 2009

As mãos do meu pai


As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos...

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas...

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas...
essa chama de vida — que transcende a própria vida...
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...

(Mário Quintana)

FELIIIZ DIA DOS PAIS :D

P.Nayade.

Desejos.


Quero te beijar apaixonadamente e de uma forma tão delicada e voraz que fique a te perturbar quando o seu sono chegar.
Quero te abraçar calorosamente, encostando a cabeça no teu peito e fazendo dos teus braços minha proteção quanto aos males externos.

Quero me arrepiar com seu toque quente na minha pele branca.

Quero sussurrar juras de amor eternas, mas bem baixinho para apenas você ouvir.

Quero ver seus olhos brilhando toda vez que você me vê sorrir.

Quero dizer 'eu te amo' quantas vezes ainda forem necessárias para conseguir demonstrar o que sinto por você, mas para fazer apenas o seu coração desacelerar, sua mente bagunçar, seus olhos sorrirem.

Enfim, rosto a rosto, corpo a corpo, eu quero amar você de uma forma pequenininha, quietinha, afinal, há amores que iniciam tão silenciosamente que, quando paramos para ver, já se tornaram eternos.


Nota: Fazia muito tempo que eu num postava no blog, e ontem eu tava com preguiça de digitar essa cronicazinha :D A foto é do lual do Luquinhas de ontem que foi ÓTIMO! Fondue, 'aqueeele' franguinho e o povo do Japão que eu tava morrendo de saudades *-*
E relaxeem vocês que eu vou fazer um post especial pro dia dos pais...
Porque apesar do meu pai xaropar comigo até dizer chega, é meu pai né? E a gente nem escolhe isso :D
Beeeeeeijos.
Te amo Vitor Araújo *-*
P. Nayade

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aah, o amor.


Aaah, o amor. Sentimento que já torna quase impossível sua descrição, mas quando nos acerta em cheio, não há para onde correr. Como algo tão pequeno pode se tornar tão grande de uma hora para outra e te deixa sem ar, te pega desprevinido e, quando você menos vê, já está com os pulos mais altos, o coração mais desritmado e o lado sensível mais aflorado. Eu gosto de me sentir assim, feliz, leve, em paz. E agradeço todos os dias por ter uma pessoa que me leva a isso, que me dá mais impulso, que me dá a mão a qualquer hora, que me ensina todos os dias que se apaixonar é realmente inevitável. Por mais que em algumas horas seja ruim, com sofrimento ou decepções, não tem como negar que é algo maravilhoso para carregarmos conosco seja num bolso da jaqueta, ou na bolsa ou num guardanapo. Dizer 'eu te amo' e ser correspondido, não tem hora. Não existe um mais cedo ou mais tarde, hora certa ou não. Simplesmente sentimos que não conseguiremos mais segurar essa frase por muito tempo. Sim, posso ter amado muitas vezes então. Claro! Seria meio depressivo eu dizer que amei pouco... Nunca consigo prezar pelo mínimo. E hoje, com um mês de namoro, consigo viver, de uma forma exageradamente maravilhosa, esse 'amor' que todos tanto falam. Realmente, ele ainda pode não ser toda a minha vida, mas eu tenho a garantia de que ele é um dos principais motivos das minhas risadas, do meu sorriso bobo e do brilho do meu olhar passar a ser mais forte todos os dias. Aaah, é o amor.
Ah, como eu te amo Vitor Araújo :)
Feliz um mês de namoro (mais uma vez)
e obrigada por me fazer tão feliz *-*
P.Nayade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Desapego.


Você era sol e eu queria luz. Era chuva e eu precisava de água. Éramos começo, novidade. O primeiro doce do pacote, a primeira mordida de uma boca com fome. E eu era faminta. Saboreava a vida como um tempero exótico. Eu era a cega que voltava a ver, e você era a primeira tonalidade. Enfim, éramos um doce. Um doce problema. Porque o problema de toda novidade é que o novo tem validade.

Curta. Não importa o quanto o sentimento seja legítimo: se é novo, uma hora fica velho. Com o tempo, cria artrites, os ossos enfraquecem, e como nas pessoas, o coração falha. Às vezes entope, às vezes corre. Mas tem vezes que pára. Hoje eu quis entender porque é que o meu desacelerou. Se era antes capaz de parar o tempo, decretar a paz e jurar estabilidade, hoje negou a si mesmo. Não porque era superficial, nem porque não aguentou o tranco. Sinceramente, eu nem sei bem o por quê. Só sei que hoje eu quis um pouco mais de mim e um pouco menos de você.

Não sei se chamo isso de fracasso, vulnerabilidade ou se é só uma lição pra me fazer te dar valor quando tudo não parecer mais tão seguro. Sou vulnerável às mudanças do tempo e não tenho imunidade contra o desinteresse. Ninguém tem. Ninguém que teve um brinquedo, uma música favorita ou um sentimento extraordinário saberia eternizar o impulso do início. A insatisfação, muitas vezes, é o que faz as coisas andarem. E desta vez, ela me faz andar para um lado contrário ao teu.

Por mais que a contraditória aqui seja eu. Ou que as palavras tão firmes de antes hoje pareçam poeira. Se até a dona natureza, que é sábia, tem mudanças de estações, eu - que sei tão pouco de tudo - acho que também posso ter. E posso criar meu próprio tsunami se bem entender. Correndo o risco sim, de parecer volúvel. Mas nunca me entregando à mediocridade que é viver com um coração resignado. Ou de oferecer amor em um tom apagado. Se é vida o que você me propõe, considere a missão cumprida. Quanto mais inexplicável tudo parece, mais eu me sinto viva.

Nota: O texto de hoje não é meu e, sinceramente, não sei quem escreveu... só sei que eu sempre AMEI essa crônica e a acho extremamente FODA! Por mais que eu esteja mega feliz com meu namoro e esteja curtindo um relacionamento bom e inexplicável, algumas coisas me tiraram do sério hoje. Minhas amigas provavelmente entenderam para quem seja de uma forma específica. Brincar com meus sentimentos, mentir pra mim, me enganar... são coisas dentro do meu cotidiano né? Mulheres, entendam: ex-namorado bom é ex MORTO! :D
Fica a dica!
Beijos gigaaaaantes :**
P. Nayade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Quero que me aplaudam, que eu possa cantar no banheiro por quantas horas forem. Quero bater um recorde, ser famosa por algo que eu realmente mereça. Desejo estar grávida de idéias novas, um quarto só pra mim com som MP3 para que eu possa dançar e chorar sempre que eu quiser. Quero beijar na chuva, cair numa poça de lama, chegar toda molhada em casa e abraçar a primeira pessoa que eu encontrar. Quero ter overdose de brigadeiro, sorrir sem malícia para um estranho na rua, briga de travesseiro, uma boa conversa no final de um dia ruim. Quero rir na hora errada, fazer piada com os amigos, deixar que eles riam de mim à vontade. Quero me apaixonar, ter um amor para a vida toda, que meu namoro dure um pouco mais. Quer aprender a errar e me decepcionar, e se puder, pegar umas aulas de italiano e francês na facul. Eu quero mais. Muito mais. Tenho fome de aventuras. Louca? Não. Apenas uma menina que nasceu ontem demais e que torçe para que ainda não tenha perdido toda a diversão.


Nota: Minhas férias estão acabaaaando, SOCORRO! Tava tudo tão bom; indo para o parque aqui do lado e passando a tarde inteira com o meu namorado, acordando onze horas da manhã, dormindo duas da manhã, não pegar em um livro e nenhum caderno... Pois é, quinta-feira que vem estarei lá, aproveitando e ralando o meu último semestre de estudante de ensino médio! Mas, sinceramente, queria minhas férias para sempre T.T Acho que todos nós queremos.

Boa noiite e beijo GIGANTE para todos!

P. Nayade

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigos :)

Tenho amigos que não sabem o
quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes
devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais
nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela
se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os
meus amores, mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem
o quanto são meus amigos e o quanto
minha vida depende de suas existências ….
A alguns deles não procuro, basta-me
saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir
em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com
assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica
e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta
que os adoro, embora não declare e
não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem
noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte
do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do
meu encanto pela vida.

Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos
sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de
lugares maravilhosos, cai-me alguma
lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer …
Se alguma coisa me consome
e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite
ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e,
principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinícius de Moraes)


Nota: Hoje resolvi não escrever algo, mas, além de ser o aniversário da minha mãe, hoje é o dia do amigo. Então, como homenagem, esse texto de um dos meus maiores ídolos quando se fala de literatura *-* Sei lá, esse texto é interessante e eu amo então, não poderia mas como DEVE estar no meu blog.

Beeeijos melosos e grudentos,

P. Nayade

sábado, 18 de julho de 2009

Sonhos.

Ganhar a primeira bicicleta sem rodinhas. Tirar um dez em matemática. Ser famosa. Virar um médico ou um advogado. Sonhos. Parecem pequenos aos nossos olhos, talvez seja por eles existirem apenas em nossa cabeça cheia de idéias, mas carregam consigo uma responsabilidade tão grande que eu não saberia descrever em uma simples crônica.
Vou ser sincera: já pensei sim em desistir do meu sonho. Já pensei em jogar tudo pro ar e gritar "foda-se" para quem quisesse ouvir. Será que todo o meu esforço havia sido em vão? Pra que esse investimento todo? Não tinha um porquê para mantê-lo aceso, vivo. Fiquei perdida em pensamentos um bom tempo até me tocar que não é assim que as coisas funcionam. Lágrimas, culpas, não vão mudar o que já está feito. Nunca vão mudar.
Mas pensei direito... Não vale a pena. Não se pode entregar os pontos assim tão facilmente. Nessas situações, assim como muitas outras, não merecem a desistência, mas sim a persistência. Tentar de novo, bater várias vezes a cara na parede, levantar de inúmeras maneiras após uma queda feia. Por mais que pareçam pequenos e impossíveis, os sonhos fazem isso conosco: eles nos erguem e fazem com que se insista neles. Falo isso porque eu passei por essa situação. Realmente, não posso desistir agora. Pode não ter sido minha hora, algo que eu fiz que não devia ter feito, alguma estratégia minha deu errado... Ah! Não adianta nos culparmos, mesmo apostando todas as nossas fichas no nosso maior desejo, quando o que queremos não acontece. O segredo é levantar, nos reconstituir e recomeçar a caminhada de onde paramos. Só não pode-se pensar que jamais irá cair novamente... Ainda existiram inúmeras pedras que, no mínimo, ao tropeçarmos nelas, ralaremos os joelhos, porém, quando encontrarmos outro obstáculo, ao invés de cair, iremos passar por cima. Todos merecem evoluir, se superar algumas vezes. Algumas não, infinitas vezes.
Bom, se eu desistisse, estaria apenas fugindo de um sofrimento ou outro, de uma queda ou outra. E isso não me faria crescer em nada, nenhum pensamento evoluiria da forma que eu desejasse. Então me decidi: não irei desistir. Não tão fácil assim. Talvez porque sejam os meus sonhos... Eles sabem o que eu sinto e o tanto que eu me esforço todos os dias para alcançá-los, e, por serem meus sonhos, merecem e sempre vão merecer mais uma chance.

Nota: Eu não passei no vestibular no curso que eu mais desejo na face da Terra: Letras Português, e precisava escrever algo assim. Considerem uma crônica baseada em fatos verídicos.
Beijos imensooos,
P. Nayade

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Saudades.


Estou bêbada. Sim! Estou exageradamente bêbada e quando fico assim tenho uma puta vontade de escrever. Resolvi redigir uma carta a você, não porque você é importante e muito menos porque faz, aproximadamente, um ano que não te encontro para tomar um café. Simplesmente porque estou a fim de gastar meu tempo com palavras jogadas em um mísero papel que, logo,logo, estará guardado em uma gaveta empoeirada e coberta de traças. Você está bem? Eu estou melhor do que nunca! Apesar do meu chefe ter me despedido hoje de manhã, meu cachorro fugiu, o aluguel do meu apartamento está atrasado, não estar passando nada de interessante na televisão e eu ter batido meu carro semana passada, tenho a certeza de que estou maravilhosa. O álcool da felicidade passeia nas minhas veias, me trazendo uma sensação de muito bom humor. E essa embriaguez me condena fazendo-me parecer uma doida varrida! Porém, ela não consegue tampar uma enorme úlcera que tenho em mim. Saudades. Saudade de todas as noites acordados que passamos. Saudade das caminhadas sob o sol de domingo de manhã. Saudade das horas faladas no telefone. Saudade das tardes sem fazer porra nenhuma. Saudades das músicas que ouvimos e das asneiras que falamos que hoje ninguém lembra mais. Saudades do seu jeans velho. Dos seus olhos. Da suas bochechas rosadas. Saudades de você.
Há muito tempo você partiu e me deixou esse buraco faltando. Pode ser arquétipo falar algo como isso, mas que se dane! Não estou escrevendo contas matemáticas e sim sobre sentimentos. Apesar de fazer muito tempo que não sei o que essa palavra significa. Você levou meu sorriso, meu olhar, minhas alegrias e tristezas, bobagens e seriedades, meu lado criança, meu lado adulta. Não me sinto mais como me sentia ao seu lado e, com isso, descobri que não consigo viver nenhum minuto que for longe de você. Não mais.
Estou grávida também. Grávida de novas idéias, de novos textos, novas notícias e até mesmo de novos amores, mas nenhum deles consegue substituir o carinho que me fez amar você. Sei que agora você está longe. No Paraíso. No Céu. Porém, eu preciso das coisas que roubou de mim. Quero-as todas de volta! E pode me esperar: eu já estou indo para busca-las e sentir o seu calor unido ao meu mais uma vez. E dessa vez é pra sempre.


Nota: Hoje foi a estréia do Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Cara, MUITO bom! Apesar de não lembrar direito da história, aos poucos fui relembrando do livro. Gabi, Vasco, Vitor e Ju (apesar de não ter sentado perto da gente) foram uma excelente companhia :) Depois do filme, eu e a Gabi fomos para Pump matar um pouquinho da saudade né amiga? Valeu a pena chegar uma hora para ficar em pé numa fila e garantir um lugar bom, mesmo depois estando tão cheio a ponto de ficarmos sem ar. Bom, meus dias agora serão tédio acho que nem sei bem mais até quando... Povo que num viaja é foda mesmo.

XOXO,

B. Lullaby *

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O beijo


E então ele me beijou. Por mais que eu estivesse adorando aquele momento, não podia deixar de achar um pouco estranho afinal, era a primeira vez que via o tal estranho do telefone e ainda mais estranho que isso é por esse ser o Rafael, amigo do meu irmão que eu já frequentava minha casa há tempos e que tinha falado coisas horríveis para mim quando comentei do garoto misterioso que me ligava há alguns dias. No dia do meu aniversário, ele marcou de se encontrar comigo debaixo da grande cerejeira que havia no parque próximo a minha casa às oito horas da noite. Era a primeira vez que o encontrava depois de quase um mês falando com ele apenas por telefone sem saber quem realmente estava do outro lado da linha. Mas enfim aquilo acabara. Eu enfim vi o rosto daquele garoto que me mimava, me colocava pra dormir, da voz suave e grossa falando coisas bonitas que faziam meu coração bater mais rápido. O beijo do Rafa era uma mistura de sensações e sentimentos. Ele me beijava e segurava minha cintura contra o caule da árvore como se fosse a última coisa que ele faria naquela noite e tinha um gosto de bala de menta fazendo com que deixasse uma ardência leve na minha língua me causando uma sensação maravilhosa. Nossos lábios se encaixavam em uma tamanha sincronia com uma perfeição tão aguçada que passamos quarenta e cinco minutos e na minha cabeça acabavámos de começar. Eu procurava fôlego e não achava; tentava controlar meu coração desritmado, mas não dava conta; parar de tremer então... totalmente inútil. Nunca fui fã do meu auto-controle. Ele me causava isso com uma facilidade tão grande e eu parecia uma criança em seus braços. Sim, uma criança que estava fazendo o impossível para eternizar aquele momento debaixo daquela cerejeira, com aquele menino que fazia meu coração acelerar e desacelerar ao mesmo tempo.

domingo, 12 de julho de 2009

Começar do zero.


Como todos sempre dizem que para sempre tem uma primeira vez, aqui estou eu tendo a minha primeiríssima experiência no Blogger. Já tive um blog para publicar meus trabalhos como escritora, porém teve seu pico de sucesso assim como teve sua decadência e também porque enjoei dele, assim como faço com as coisas que não chamam a minha atenção. Minha amiga estava super feliz com o blog dela, me mostrando as postagens, dizendo o quanto era bom e tudo mais, então pensei: "Porque não?". Apesar de falar para ela que não iria fazer um, acabei pensando duas vezes.
Bom, vou ficar com esse pseudônimo de "Bella Lullaby" para postar as minhas coisas porque eu quero parecer um pouco misteriosa mesmo que, provavelmente, minha identidade acabe sendo revelada por algum amigo meu ou amiga minha que venha a cair e ler os meus posts.

Vou postar alguns textos meus assim como vou abrir minha vida para alguns olhares curiosos. É bem legal fazer arte com uma platéia olhando! Com o tempo, vai ser fácil de me conhecer apenas pelas coisas que eu escrevo, considerando o fato de que eu deposito meus sentimentos neles. Não espero comentários e mais comentários sobre os posts porque o que eu menos preciso e desejo é popularidade para massagear meu ego, porém espero considerações ao meu trabalho. Apenas isso. Posso não ser uma escritora famosa com milhões de cópias publicadas, mas ao menos eu arrisco, eu tento fazer o melhor de mim e apenas isso basta.

Beijoos grandes :)
B. Lullaby.