sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Minhas palavras.
Pode ser a maior ou a menor da língua portuguesa. Pode ser vício de linguagem ou, talvez, ninguém saiba o significado. Pode ser característica forte de alguma escola literária ou ter sido inventada por alguém. Pode ser solta ou encaixada em uma simples melodia. Ser oração ou dialeto. Ser decisão ou dúvida. Ser bonita ou estranha. Ter vinte e três sílabas ou apenas uma. Ser escrita em um guardanapo ou em uma lei. Palavra. Como que algo que se demonstra tão simples pode esconder importâncias diferentes como se fossem líquidos depositados em recipientes diversos? Talvez, o meu maior erro tenha sido me precipitar com as minhas palavras. Podiam até ser os mais bonitos versos já recitados para você, mas não fazem sentido quando são feitos de areia. Sim, assim como a areia branca da praia, minhas palavras atingiram você. Elas impregnaram na sua pele com uma facilidade tão assustadora que, admito, dei um sobressalto. Inicialmente, as palavras pinicaram seu corpo, te incomodaram, te tiraram a sua monótona paz, mas você mesmo sabia que não podia fugir delas. E eu, como uma tola, vi você deixar cada grão de areia que estava no seu corpo se esvair com o vento forte que passou um tempo depois de eu as ter colocado e, inclusive algumas dessas minhas poucas palavras foram espanadas com a suas próprias mãos, como se você não precisasse delas, como se não as quisesse com você. Então, meus olhos se sobrecarregaram. Lágrimas caiam por meu rosto liso e pasmo com a situação que estava diante a minha visão tão acostumada com tudo. Eu não as devia dito... Devia ter esperado um pouco mais ou nunca dize-las. Talvez tenha sido para a pessoa errada, na hora certa ou na hora errada com a pessoa errada. Não acredito que você possa ter sido uma pessoa certa. Mas como muitas coisas na nossa vida acontecem para nos fazer ver os fatos com olhos mais críticos ou mais amenos, eu aprendi: as minhas palavras são apenas minhas. Se elas virarem poeira que seja nas minhas mãos. Se elas forem volúveis, que escorreguem pelos meus dedos. Se elas são sinceras, que tenham vindas do meu coração. E com esse acontecimento eu pude ter uma certeza das poucas que eu tinha. Grãos de areia ainda soprarão no seu rosto. Se você irá se incomodar ou não, eu não sei ainda, mas elas nunca mais sairão da minha boca, com a minha voz que você soube menosprezar tão sutilmente.
Priscila Nayade.
Nota: Não, não... eu não terminei meu namoro ok? Só estava afim de escrever sobre coisas assim... Minhas vontades são mesmo exóticas. Meu namorado fala que tem admiração pela a minha forma de escrever, mas eu não consigo ver nada demais oras :D Hoje foi dia de tirar foto para o convite de formatura... Senti um clima meio tenso em uns grupinhos lá, mas é extremamente normal né? Terceiro ano acabaaaando T.T Como a Gabi disse: 'Não sei se falo GRAÇAS A DEUS ou se eu falo AAAAAAAAAAAAAAAH' e é a mais pura verdade :D
Mas tudo nessa vida é transitório né?
Amo vocês :*
besseurs *-*
P. Nayade.
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que texto lindo *-*
ResponderExcluirgrãos profundos... (:
amei mana *-*
amo vc, teu blog eh perfeito =D
:*
foda *-*
ResponderExcluirja vi essa historia xD
mais a pri mostra a diferença entre os q sabe escrever e eu q n sei i.i
oaaaaaaaal , que foda prima *-*
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