terça-feira, 18 de agosto de 2009

Meu céu.

Queria tanto poder mexer nos seus cabelos sem um mínimo toque. Queria que sentisse minha presença nas tuas horas mais solitárias. Como eu desejaria que pudesse te fazer rir com um mínimo de esforço, talvez com uma brisa fraca ou até mesmo te acariciar quando estiver deitado na sua cama esperando apenas o sono chegar. Talvez, poder dizer 'eu te amo' sempre que eu quisesse, na hora que me desse vontade, que eu pudesse.
De nada adiantaria eu ser um rio, cercado de mudanças constantes, de instabilidade, de volubilidade. Uma verdadeira metamorfose que, assim como pode vir de gota em gota e se transformar no infinito de um mar, pode também, ser um mar tão grande e se sentir apenas uma mínima gotinha de água.
De nada me adianta ser o sol, sempre brilhando, fazendo verdadeiras demonstrações de beleza e esplendor na sua chegada e na sua ida, aquecendo a todos os seres... Porém, quando seus espetáculos colossais acontecem, a maioria dos seus espectadores ainda está a dormir em sono profundo.
Mas sim, desejo ser o céu. Por que? Talvez seja a única forma de eu poder te ver onde você estiver e tomar conta dessa jóia rara que alguém fez com que aparecesse na minha vida. Poder te abraçar a qualquer hora e sussurrar juras de amor eterno de uma forma que sua mente grave e jamais as esqueça. Sim, eu quero ser o céu. O seu céu.

Nota: Eu estou extremamente quebrada do dia do estudante... Ser goleira de um time de futebol de sabão onde tem mais sangue do que detergente, definitivamente, NÃO DÁ CERTO! Todas as minhas articulações estão doendo tanto... Mas mesmo assim tive forças de escrever uma crônica decente *-*
Besseurs :**
P. Nayade

Nenhum comentário:

Postar um comentário