domingo, 18 de outubro de 2009

Faça da sua vida uma peça de teatro.


Eu fico impressionada com quantas formas que temos hoje de se expressar e com a forma que elas foram se aperfeiçoando ao longo de todos esses anos, mas uma delas me chama mais a atenção. Eu me admiro muito com o teatro. É uma arte que todos fazem e nem ao menos percebem, e nenhum é um ator profissional. Como se todos nós usássemos máscaras. Alguém que quer mentir pra mãe pra para uma festa que vai bombar no final de semana é diferente daquele que vai mentir pra namorada dizendo que nunca ouviu falar daquela menina que ele estava beijando na festa que bombou no final de semana. Ser várias pessoas ao mesmo tempo, pra cada ocasião, pra cada pessoa diferente usar uma mascára que é totalmente diferente da anterior e todas elas baseadas em esteriótipos irritantes.
Pra que serviria então uma peça de teatro? Alguém um dia viu que demonstrar várias ações teatrais, dentro de um contexto criado antes, divertiam a população. É como se eles estivessem vendo um espelho deles só que com um ensaio prévio. É como se visitássemos nossa vida de camarote e de uma forma que não é necessário nos comprometer. Alguns ainda arriscam tentar tirar algumas risadas de nós e outros, algumas lágrimas. Mas uma peça de teatro deixa de existir quando você se levanta daquela cadeira e não leva nada dali. Nem uma risada, uma lágrima, um rosto boquiaberto, uma crítica, um elogio. Seria como se não tivesse uma opinião crítica sobre uma vida que você acabou de assistir.
Todos nós somos ótimos atores de drama, comédia, tragédia e todos outros genêros teatrais existentes. Eu tenho várias máscaras. Já usei-as tantas vezes que hoje não tem mais graça e as vejo como lembranças de inúmeros momentos que eu tive sorte ou azar de poder usá-las. Não sei qual delas eu quero usar hoje. Pensei em criar uma... Uma que as pessoas ao meu redor demorassem para descobrir qual a sua real finalidade e que surpreende-se até a mim mesma. Bom, um pouco de imaginação que ainda me resta deve servir.

Nota: Você vai melhorar, maninho. Estamos todos torcendo pra isso tá?
Besseurs :*
Priscila Nayade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hoje eu só quero pedir desculpas.
É isso, desculpe-me irmã.
:*

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Perto de você.


Muitas pessoas viviam no meu entorno, me fazendo bem, feliz e me ajudando a construir cada pedacinho de mim com a peça que pudesse oferecer. Então, chegou você. Há três meses atrás, querendo ajudar a me montar também. Com pouco tempo de trabalho, percebi que o seu sorriso, o seu olhar, as suas gracinhas para chamar minha atenção, me balançavam de uma forma que eu não poderia imaginar. Quando ninguém mais tinha o que oferecer para a minha montagem, você vinha com uma peça que nenhuma pessoa havia visto antes e desde aí, comecei a te ver com outros olhos, te dar sorrisos diferentes, abraços mais fortes... E sem você perceber, se tornou uma peça de suma importância em mim. Uma peça que combinava perfeitamente com a que eu não conseguira encontrar em minhas buscas e que se encaixava tão bem que por um momento pensei que substituiria as outras. E desde então, preciso tanto dessa sua peça que não creio que seja capaz de encontrá-la em outro lugar, uma que me faça tão bem, que me encha de carinhos e palavras sinceras, que me mostre uma outra visão dessa minha vida mais ou menos, que me conte seus sonhos por horas, que me ouça falar besteira por mais horas ainda, que me abrace e prometa que ficará lá por anos e anos à fio e que não preciso me preocupar com nada. Que cuide de mim como se eu também fosse sua peça. Como se você também precisasse da minha peça para sorrir de uma forma ímpar. Como se a minha mão com a sua, entrelaçadas, nos unisse de um jeito tão estranho, mas ao mesmo tempo tão perfeito formando um amor que ultrapassa qualquer forma de entendimento.

Eu te amo (L)

Irmãs postiças.


Eu não tenho melhores amigas. Tenho irmãs. Irmãs que a vida me permitiu escolher, selecionar... Que me permitiu conhecê-las quando mais precisei de um ombro solidário, um olhar carinhoso, um riso sincero. Tantas amigas já passaram por essa minha vida mais ou menos que, quando tento contar, acabo por perder a conta, mas algumas poucas, resolveram ficar. Resolveram, após a bifurcação de caminhos que sempre surge para nós escolhermos, dizer a mim: "Vamos juntas." e seguiram a mesma trilha que a minha. Nesse caminho desconhecido que conhecemos e desvendamos juntas, surgiram outras pessoas, outros amores, outros amigos, outras formas de ser feliz... E às vezes, nos separamos por um tempo. Dias, semanas... Mas quando menos esperamos, porém no momento que mais precisamos, os sorrisos sinceros, os abraços calorosos, os segredos confidenciais, as conversas tão duradouras, surgem e invadem novamente nosso dia-a-dia, trazendo à tona lembranças e fortalecendo cada vez mais o laço existente. E assim eu resumo minhas melhores amigas, minhas irmãs mais novas, minhas irmãs postiças: pequenas mulheres que sempre estarão lá por mim assim como sempre estarei lá por elas.

Nota: Gomen por todo esse tempo que eu estive fora, mas é que eu estava simplesmente sem tempo! E quando chegou o feriado, admito que tive muita preguiça... Porque dia de aula é assim mesmo, um tédio, uma preguiça que toma conta de todos! Mas hoje eu falei com a Gabi: "Hoje eu posto no blog sem falta!". Eu nem ao menos tive tempo de postar um texto de três meses de namoro que eu fiz dia 03/10, mas eu vou tentar compensar depois. Estava precisando mesmo escrever! Minha cabeça estava cheia de idéias só não sabia como colocá-las eu uma tela branca com um tracinho preto piscando pra mim. Texto dedicado à Ju e Gabi, minhas irmãzinhas mais novas que estão comigo há 7 anos de amizade... Hoje fui assistir filme na casa da Gabi, como a gente fazia antes... Nossa! Fazia tempo que eu não ria tanto... Ainda nem sei como agradecê-la (ela e o meu namorado) por terem saído num domingo de tarde pra me filmar fazendo atuação dos 7 pecados capitais, lá na QI, pra um trabalho de teatro... Mas eu sei que ela se divertiu pacas, mesmo sendo um dia entediante daquele jeito né, Gabi-chan?

Bonna nuit.
Priscila Nayade